Aí o workaholic diz para a futura não-namorada, em resposta a um "o que vai fazer no fim de semana?":

- Até o dia 10 (ou seja, daqui a 12 dias), não posso fazer nada, realmente.

That's what I get

É tão estranho quanto visitar uma usina termelétrica na tarde de uma terça-feira, num outro estado, e depois chegar em casa pensando assim: "There are many places like home".

E eu também juro que é verdade o caso da menina que tem medo de laranja. Fobia. Dessas de ir ao psiquiatra. De morrer seca na cama se um dia encontrar metades de laranja espalhadas pelo chão, de manhã.

Juro que é verdade: tem gente que vibra ao descobrir que domingo, em inglês, é "dia do sol" e que o termo está ligado a rituais pagãos de adoração ao astro-rei. E mais: que as missas são aos domingos porque foram uma incorporação de tais rituais.

Naquela época, quando a jornalista dizia que o mercado estava de mau-humor, eu ficava imaginando um velho ranzinza reclamando da vida.

É acordar às 5 da manhã do domingo, e ir para a festa. É drogar-se rapidamente, dançar por algumas horas, e ir passear no parque, até pouco antes do meio dia, para se lembrar de como era o calor do sol.

Vocês têm pouco tempo para se acostumarem a ser mais um dos amigos-da-rede-globo.

É um assunto velho, mas torno a insistir. Celulares continuarão não servindo para nada se não vierem com isqueiros embutidos.

Mensagem no Celular

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De 188
12:48 15/05/06

A conclusão por ora é: nunca acorde numa segunda-feira achando que você não irá ser ator coadjuvante daqueles filmes-catástrofes que têm fuga em massa, congestionamentos, buzinaços e bandidos destruindo a cidade.

Por que não ir ao Skol Beats

'"Eu sou do psy", bradava Thiago Marques, em frente ao palco Tribe, comemorando a criação de um espaço dedicado ao gênero psy-trance nesta edição do Skol Beats. Para, em seguida, apontar vários rostos familiares que o cercavam: "Tudo brother que eu vejo em rave, na Tribe e na XXXperience, principalmente".'

Extraído da Folha de São Paulo, caderno Ilustrada, 15 de maio de 2006.

A pior parte do fim de semana é quando alguém menciona "Jamil".

Você diz que não conhece - e realmente não sabe do que se trata - e então acham que você está mentindo.

(E antes nunca tivesse sabido.)

É todo um estilo de vida: trabalha-se até as 11 da noite, o sono é grande e o Mac Donald's, perto. Passa-se pelo drive-thru, ouvindo essa música minimalista de vanguarda, vai para casa e dorme por 6 horas.

O filme teria como personagens:

1) um bebê recém-nascido extremamente tímido, com dificuldades de expressar fome e outros mal-estares.

2) um produtor obsessivo por compor uma música infinita, pai do bebê.

3) uma mulher que seriam duas pessoas: uma vivendo apenas para a outra, em sintonia com todos os sentimentos e compromissos - de modo que ela, a mãe da criança - sempre poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo.

O professor de química, que achava o maior absurdo do mundo alguém saber de cor todos os nomes dos personagens da novela das sete, e desconhecer os elementos principais da tabela periódica.

Alguém sabe por onde anda Papai Noel?

Eu nunca vou me acostumar: New Wave ainda soa muito mais como aquele gel que tinha purpurina, lá nos anos 80, do que como estilo de música típica de pessoas que... abraçam árvores...

A vida passa de qualquer jeito: seja comendo morangos com chantilly, ou a mais nova versão Nabisco de biscoitos sabor artifical morango com chantilly, com todos os seus conservantes.